Na missa de abertura da 52ª Assembleia Nacional do Movimento de Cursilhos de Cristandade, realizada em Foz do Iguaçu entre os dias 19 e 22 de setembro de 2024, Dom Sérgio de Deus Borges, Diocese de Foz do Iguaçu, fez uma homilia que tocou profundamente os participantes, levando-os a refletir sobre nossa missão como cristãos cursilhistas.
Durante sua mensagem e a partir do Evangelho do dia, Dom Sérgio destacou que, atualmente, muitas pessoas vivem ou como a “pecadoras” ou como “fariseus”, sem fé em Jesus, mas ressaltou que, mesmo na ausência dessa fé, Deus se aproxima de cada um de nós, oferecendo perdão e a chance de uma vida nova. Ele sublinhou que todos somos homens e mulheres comuns, que muitas vezes, por nossas próprias forças, não conseguimos chegar a Deus. Nesse contexto, enfatizou o papel fundamental dos cursilhistas: “Somos restauradores da relação com Deus”, disse ele.
Dom Sérgio também compartilhou sua experiência pessoal com o Movimento, lembrando de quando conheceu o Cursilhos na Diocese de Cornélio Procópio e conviveu com pessoas profundamente envolvidas com essa missão. Ele questionou os presentes: “Onde estamos na passagem de hoje? Somos a pecadora ou o fariseu?” E prosseguiu afirmando que “não basta ser apenas uma pessoa boa, é preciso ser alguém que se coloca à frente a servir, permitindo que Jesus transforme sua vida.”
Ao longo da homilia, Dom Sérgio reforçou a importância do Cursilho como instrumento de resgate do amor de Deus nos ambientes cotidianos, nas paróquias e no mundo. Ele lembrou que os cursilhistas têm a missão de levar Cristo àqueles que se sentem perdidos e incapazes de experimentar a misericórdia divina, enfatizando que essas pessoas precisam ter não apenas os pés, mas também o coração lavados por Jesus.
Por fim, o bispo deixou um chamado claro: “Precisamos ser missionários atuantes com fé”, conclamando os cursilhistas a se engajarem ainda mais na evangelização e na restauração da fé daqueles que estão afastados do amor de Deus.
